Venvanse®️ teve Quebra de Patente – Agora surgem medicações genéricas
O tratamento precoce e eficaz para TDAH é essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Estima-se que 70% dos pacientes com TDAH não tratados apresentam dificuldade em atingir seu potencial acadêmico, social e profissional. O tratamento adequado pode reduzir os sintomas, melhorar o desempenho cognitivo e social e prevenir complicações futuras.
Acesso ao Tratamento de Primeira Linha
Dimesilato de Lisdexanfetamina (VENVANSE®️) é um, dentre outros, medicamento de primeira linha para o tratamento de TDAH. Trata-se de uma molécula de anfetamina que age aumentando os níveis de dopamina e norepinefrina no cérebro. Em pacientes com TDAH há melhora na atenção e no controle do comportamento.
Em 2023, a patente do VENVANSE®️ (Dimesilato de Lisdexanfetamina) expirou, isto é, a mesma formulação da molécula pode ser feita por empresas farmacêuticas. Em resumo, é permitido a produção de medicamentos genéricos, o que irá reduzir significativamente o custo do tratamento farmacológico.
Benefícios
O acesso ampliado ao tratamento de primeira linha para TDAH traz vários benefícios aos pacientes:
• Melhora dos Sintomas: O tratamento adequado pode controlar efetivamente os sintomas de TDAH, como falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. O remédio tem um grande impacto nesse aspecto.
• Melhor Desempenho Escolar: Como a medicação tem grande potencial de melhorar a capacidade de atenção e concentração, ocorre naturalmente um melhor desempenho acadêmico.
• Redução do Comportamento Disruptivo: O medicamento também impacta no comportamento disruptivo e agressivo, melhorando as interações sociais.
• Prevenção de Complicações: O paciente com TDAH apresenta vulnerabilidades, entre elas a maior probabilidade de experimentação e uso de drogas. Assim, o tratamento d longo prazo pode prevenir complicações futuras, como abuso de substâncias, ansiedade e depressão.
A quebra da patente do Dimesilato de Lisdexanfetamina é um grande avanço no tratamento de TDAH. O acesso ampliado ao medicamento de primeira linha reduz o custo do tratamento e permite que mais pacientes com TDAH recebam os cuidados necessários.
Referências
• American Psychiatric Association. (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Association.
• Pires, Samia Marcia Araujo Monteiro, et al. “Impacts of ADHD on Adolescence: Systematic Literature Review.” Revista Brasileira de Educação Especial 30 (2024).
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