Esquizofrenia: Diagnóstico e Tratamento no Instituto MHS

Autor

Dr. Alexandre Quelho

Psiquiatra | CRM 157970

A esquizofrenia é um transtorno mental grave e crônico que afeta cerca de 24 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a **Organização Mundial da Saúde (OMS)**¹. Caracterizada por episódios de psicose, alucinações e delírios, a esquizofrenia interfere profundamente na forma como uma pessoa pensa, sente e se comporta. No Instituto MHS, oferecemos um tratamento multidisciplinar especializado, visando estabilizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, utilizando abordagens inovadoras e personalizadas².

O que é Esquizofrenia?

A esquizofrenia é uma doença mental complexa que afeta o funcionamento cerebral e, consequentemente, o comportamento e a percepção da realidade. Os sintomas incluem alucinações (ver ou ouvir coisas que não existem), delírios (crenças falsas) e comportamento desorganizado, além de prejuízos cognitivos, como dificuldades de concentração e memória³. Embora o início da esquizofrenia ocorra geralmente no final da adolescência ou início da idade adulta, pode se manifestar em qualquer fase da vida⁴.

Dados sobre a Esquizofrenia no Brasil

No Brasil, estima-se que aproximadamente 1,6 milhão de pessoas convivam com esquizofrenia, mas muitas não recebem o tratamento adequado⁵. No estado de São Paulo, cerca de 150 mil pessoas são diagnosticadas com esquizofrenia, conforme dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o que representa uma demanda crescente por serviços especializados de saúde mental⁶.

Causas e Fatores de Risco

Embora a causa exata da esquizofrenia ainda não seja completamente compreendida, há evidências de que fatores genéticos, ambientais e alterações na neuroquímica cerebral desempenham um papel importante⁷. Pessoas com histórico familiar de esquizofrenia têm maior risco de desenvolver a doença, e fatores ambientais, como exposição a infecções virais durante a gestação e uso de drogas psicoativas, também podem aumentar esse risco⁸.

Sintomas da Esquizofrenia

Os sintomas da esquizofrenia são divididos em três categorias principais:

Sintomas positivos: alucinações, delírios e comportamento desorganizado.

Sintomas negativos: apatia, retraimento social e perda de motivação.

Sintomas cognitivos: dificuldades de concentração, memória e organização do pensamento⁹.

Tratamento da Esquizofrenia no Instituto MHS

O tratamento da esquizofrenia no Instituto MHS é baseado nas mais recentes Diretrizes Internacionais de Tratamento e inclui antipsicóticos de segunda geração, como risperidona e olanzapina, que são altamente eficazes na redução dos sintomas positivos da doença¹⁰. Além da medicação, o Instituto MHS foca em terapias psicossociais, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ensina aos pacientes estratégias para lidar com os sintomas, melhorar as habilidades sociais e reconstruir a percepção da realidade².

Inovação no Tratamento: tDCS e Reabilitação Cognitiva

O Instituto MHS é pioneiro na aplicação de terapias inovadoras, como a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (tDCS), para complementar o tratamento da esquizofrenia. A tDCS é uma técnica não invasiva que utiliza correntes elétricas leves para modular a atividade cerebral, ajudando a melhorar os déficits cognitivos e a memória, que são frequentemente afetados pela doença¹¹.

Além disso, o Instituto MHS oferece Reabilitação Cognitiva, um conjunto de exercícios terapêuticos que visam restaurar funções cognitivas, como a memória e a concentração. Essa abordagem ajuda os pacientes a retomarem suas atividades diárias com mais independência, promovendo uma melhora na qualidade de vida².

A Importância da Nutrição e do Exercício Físico no Tratamento da Esquizofrenia

Estudos demonstram que uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos podem ajudar a melhorar os sintomas da esquizofrenia e o bem-estar geral dos pacientes. Uma alimentação rica em ômega-3, antioxidantes e nutrientes anti-inflamatórios contribui para a saúde mental, e o exercício físico regular pode melhorar a neurogênese e a plasticidade cerebral, auxiliando na recuperação das funções cognitivas¹².

No Instituto MHS, contamos com nutricionistas especializados em saúde mental, que desenvolvem planos alimentares personalizados para nossos pacientes, além de oferecermos assessoria esportiva para incentivar a prática regular de atividades físicas, visando uma recuperação mais abrangente e sustentável².

Avaliação Neuropsicológica no Tratamento da Esquizofrenia

A Avaliação Neuropsicológica é uma etapa fundamental do tratamento da esquizofrenia no Instituto MHS. Ela permite que nossa equipe identifique déficits cognitivos e personalize o tratamento para maximizar os resultados. Essa avaliação mapeia áreas como memória, atenção e funções executivas, essenciais para melhorar a qualidade de vida do paciente².

Suporte Integral no Instituto MHS

No Instituto MHS, oferecemos um tratamento multidisciplinar e personalizado para pacientes com esquizofrenia. Nossa equipe é composta por psiquiatras, psicólogos, nutricionistas especializados e profissionais de reabilitação cognitiva, todos comprometidos em fornecer o melhor cuidado possível, focando na recuperação completa e reintegração social do paciente. Estamos prontos para oferecer suporte contínuo e promover uma melhora significativa na saúde mental dos nossos pacientes.

Como o Instituto MHS Pode Ajudar

Se você ou alguém que conhece está enfrentando os desafios da esquizofrenia, o Instituto MHS está preparado para oferecer um tratamento completo e personalizado, utilizando abordagens inovadoras como tDCS, reabilitação cognitiva e suporte nutricional especializado. Entre em contato conosco para agendar uma consulta e iniciar o caminho para uma recuperação mais estável e saudável.

Referências:

¹ Organização Mundial da Saúde. (2022). Schizophrenia. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/schizophrenia
² Instituto MHS. (2024). Tratamento da esquizofrenia no Instituto MHS. https://mhs.med.br/psiquiatria/
³ National Institute of Mental Health. (2022). Schizophrenia. https://www.nimh.nih.gov/health/topics/schizophrenia
⁴ Tandon, R., Nasrallah, H. A., & Keshavan, M. S. (2009). Schizophrenia, “just the facts” 4. Clinical features and conceptualization. Schizophrenia Research, 110(1-3), 1-23. https://doi.org/10.1016/j.schres.2009.03.005
⁵ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2020). Censo e saúde mental no Brasil. [https://www.ibge.gov.br]
⁶ Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. (2021). Relatório de Saúde Mental do Estado de São Paulo. [https://www.saude.sp.gov.br]
⁷ Owen, M. J., Sawa, A., & Mortensen, P. B. (2016). Schizophrenia. The Lancet, 388(10039), 86-97. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(15)01121-6
⁸ Brown, A. S., & Patterson, P. H. (2011). Maternal infection and schizophrenia: implications for prevention. Schizophrenia Bulletin, 37(2), 284-290. https://doi.org/10.1093/schbul/sbq146
⁹ Fusar-Poli, P., Cappucciati, M., et al. (2016). Diagnosis, prognosis, and treatment of psychosis: A systematic review. JAMA Psychiatry, 73(5), 464-476. https://doi.org/10.1001/jamapsychiatry.2016.0300
¹⁰ Martin, D. M., McClintock, S. M., Forster, J., et al. (2020). Transcranial direct current stimulation for treating depression: a comprehensive review of recent advances. Journal of Clinical Medicine, 9(2), 374. https://doi.org/10.3390/jcm9020374
¹¹ Marx, W., Moseley, G., et al. (2017). Nutritional psychiatry: The present state of the evidence. Proceedings of the Nutrition Society, 76(4), 427-436. https://doi.org/10.1017/S0029665117002026

 

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